sábado, setembro 20, 2008

O diario de um atropelado: parte 12

Devido a grande diferença de opiniões entre o médico que fez o gesso do meu braço (extremamente otimista - máximo 45 dias) e o ultimo médico que eu consultei (extremamente pessimista - minimo 12 semanas) com relação ao tempo de imobilização, ambos clínicos-gerais, achei melhor ter uma terceira opinião, desta vez de um especialista. Então lah fui eu ao ortopedista.

Ortopedistas em geral têm fama de serem pouco "tratáveis" (ou de ter uma delicadeza de um rinoceronte numa loja de cristais), mas esse que eu consultei ontem, em especial, superou todas as espectativas. Já ao chegar na clinica fui encaminhado ao raio-x (sim, mais um) e em seguida o médico me "atendeu".

Depois de uma rápida olhada no novo raio-X (ele nem quis ver os outros), ele decidiu que era hora de tirar o gesso e colocar um mais curto. Com toda a suavidade de um touro de rodeio, ele substituiu o gesso (resina). Logo apos a retirada do gesso, eu perguntei se eu poderia lavar a mão, pois 5 semanas sem lavar entre os dedos não garante o melhor odor do mundo.

Sinceramente, parecia que eu tinha insultado a mãe do médico. Ele resmungou alguma coisa que eu não entendi e disse que não. Então ele limpou a minha mão com um pedaço de papel-toalha (pelo menos não foi com jornal) e começou a fazer o novo gesso.

O cara estava com pressa pq ele fez tudo isso em menos de 10 min e, na minha modesta opinião, ficou um trabalho porco. O gesso ficou com varias rebarbas e todo irregular.

A secretaria dele também não pode-se dizer que é um exemplo de atendimento ao paciente. Não quero nem comentar...

Moral da historia, ele ficou no meio-termo, nem otimista e nem pessimista.

Saldo:
Mais 5 semanas com o braço imobilizado abaixo do cotovelo até a mão;
4 dedos (exceto do dedão) livres para digitar;
Uma sensação enorme de que eu fui mal atendido soh pq eu sou estrangeiro;

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