Eis que eu tive a brilhante idéia de comprar um chuveiro novo, então lá fui eu. Como eu não conheço direito a cidade e nem os “melhores” lugares pra essas coisas, fui onde eu sabia que iria encontrar o chuveiro que eu queria: um supermercado. As duas opções eram o Carrefour e o BIG. Bom... no Carrefour eu entrarei só em situações extremas, pois nas duas vezes que eu passei por lá eu perdi ao menos 30 minutos na fila. Ok, ok, a primeira vez a culpa foi minha, já que eu fui no sábado ao meio-dia, mas a segunda vez na tem desculpa! Eu fui cedo e não havia tanta gente assim, mas o gerente do estabelecimento achou por bem deixar apenas três caixas trabalhando.
Restou então o BIG. Como o próprio nome diz, o BIG é grande, muito grande e, como era de se esperar, cheio de gente. Andei, andei e andei até que cansei e não encontrei o chuveiro. Perguntei para uns funcionários e, depois de andar ainda mais, encontrei os chuveiros literalmente escondidos perto da prateleira com os pneus.
Jóia!!! Chuveiro no carrinho parti para o caixa. Desviei de uns retardatários como crianças que corriam, velhinhas que conversavam, uns três torcedores do Internacional que discutiam o desempenho do time, outros três ou quatro torcedores do Grêmio que vangloriavam o desempenho do time no campeonato gaúcho (todos no meio dos corredores) até que finalmente cheguei ao caixa.
Desta vez a caixa foi eficiente e tudo correu bem. Agora eu estava livre para voltar pra casa e instalar o novo chuveiro, certo? Errado! Para poder ter a garantia do produto eu deveria passar no setor de informações e pegar a nota fiscal. Fui até o tal setor (inferno parte 1), peguei a senha (número 55) e para a minha tristeza eu ouvi a atendente chamar: Número 40! Havia 15 pessoas na minha frente. Todos com um humor, no mínimo, questionável, já que o esse setor é dedicado também as reclamações. Aproximadamente 40 minutos mais tarde, fui atendido. Passei todos os dados e finalmente consegui sair do mercado.
Já em casa, guardei as outras compras e fui instalar o novo chuveiro, mas não foi possível. Na embalagem veio apenas o chuveiro. Nada de manual, nada de mangueira e nada do bastão usado para regular a temperatura.
Respirei fundo, olhei pra cima e perguntei “porque comigo??”
30 minutos mais tarde, depois de escapar de uns três motoqueiros malucos, lá estava eu no balcão do inferno. Dessa vez foi a senha cento e alguma coisa.... outra espera e eu pude contar o que havia acontecido. Então a “moça” chamou uma responsável para ver o meu problema. A tal responsável chegou quase 10 minutos mais tarde, olhou o chuveiro e a nota e, dizendo algo enquanto virava na direção contrária, saiu andando. Eu? Fiquei lá esperando. Uns 15 minutos depois ela reapareceu e disse:
“-Lamento senhor, mas estamos em falta desse produto.”
(continua...)
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4 comentários:
Caramba, sério mesmo que isso aconteceu? Parece que tudo que pode dar errado, dá errado contigo..rsrsrs...
Nada como uma "Via Crucis" para marcar uma data em nossas vidas. (rs)
eu juro q nao sei nem o q comentar!
pensei que tinha sido uma merda quando precisei passar quase duas horas numa fila de banco, agora estou em condiçoes de nao reclamar!
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Adorei o blog.
OY
Nada contra chuveiros. Mas já pensou quando começar a faltar as coisas mais essenciais.
Imagino que temos que começar repensar esse modo de produção.
Concorda?
Se quiser continuar o papo. Retribua a visita. Siga o voo da esperança.
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