segunda-feira, novembro 14, 2011

Para-raios de loucos: ATIVAR!! Especial de 11/11/11

O trem:
Na sexta-feira sai cedo do escritório, eram apenas 16h e a estação já estava lotada. Quando eu entrei no trem já não havia mais lugar para outras pessoas e eu tive aquela sensação “agradável” de estar numa lata vencida de sardinhas. Obviamente nas quatro estações subsequentes a lei da física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo foi quebrada.

O Metrô:
Passado o sufoco do trem foi a vez do metrô. Este estava menos cheio, mas eu não sei o quanto isso é melhor, uma vez que na minha frente parou um rapaz franzino, vestindo um terno 2 números maiores que ele, olhar perdido e fones de ouvido. De tempos em tempos este rapaz cantava frases de alguma música Evangélica que dizia algo do gênero: “pegue a minha mão e me leve”... a música por si só não era o problema... o problema era ter aquela criatura a 30 cm do meu rosto, de olhos fechados, famoso “bafo de onça” e cantando isso.

O Terminal Rodoviário Tietê:
Quem já passou pelo Terminal Rodoviário Tietê em véspera de feriado sabe a loucura que é aquilo. Vaguei por algum tempo procurando onde sentar. Eu encontrei pelo menos três lugares diferentes, mas antes de eu alcançar o banco sempre aparecia um abençoado e tomava o lugar. Na última tentativa ainda fui sabotado por uma velhinha de bengala.

O Ônibus:
A viagem em si não teve nada de relevante. Foi basicamente a mesma coisa das outras: criança que chora e senhoras que acham que estão na feira falando alto e sem parar. O destaque foi para o tempo na estrada (medida por horas/bunda-banco): 17 horas! Enfim, tudo em prol da família. Se fosse necessário eu ficaria 34 horas e enfrentaria tudo novamente.

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